CONSIDERAÇÕES INICIAIS |
Um dos elementos mais importantes abordados pela Geografia é a cartografia, nessa perspectiva é essencial que o licenciado formado em Geografia, esteja hábito a elaboração e compreensão dos diversos tipos de mapas, para que possam atuar na sala de aula. No curso de Geografia, esse conhecimento é aplicado nas aulas de Cartografia Sistemática, onde são trabalhados os principais conceitos gerais e técnicas sistemáticas para elaboração dos mapas, tendo como exemplo, as Coordenadas Geográficas, as escalas e a orientação no espaço, já na Cartografia Temática, são aplicados os conteúdos de abordagem de um mapa como, por exemplo, os dados sobre a população de uma área para obtenção de um mapa sobre a densidade demográfica.
Percebe-se assim, que o conhecimento da Cartografia temática, aplica-se dentro da Cartografia Sistemática ou Topográfica, sendo ambos o mesmo ramo de conhecimento, ou seja, são a mesma ciência, a Cartografia, e um mapa só é possível ser elaborado, com ambos os conhecimentos.
Este trabalho tem como objetivo relatar a importância da Cartografia Temática na representação do espaço e na formação dos licenciando em Geografia, apresentando o desenvolvimento de mapas ao longo das aulas ministradas pelo Professor Roberto.
Ressaltamos que o principal papel da Cartografia é a representação gráfica do espaço a parti do uso de técnicas, tais como análise de documentação e observação direta que objetivam a confecção de mapas e cartas para representação de ambientes físicos, objetos ou recortes espaciais.
Sendo o mapa, um dos principais produtos da Cartografia e como uma forma de linguagem, deve ser elaborado da forma mais precisa possível para aproxima-se o máximo da realidade. Para tanto, existem diversas operações técnicas e conceituais na cartografia que devem ser aplicadas para a confecção dos mapas.
Portanto, para os licenciados em Geografia é importante, além da teoria, a prática da elaboração de mapas nas aulas de cartografia temática, para uma efetiva compreensão e aprendizagem dos conceitos e técnicas que vigoram a realização de um mapa. Assim, permitindo que os licenciados possuam um maior domínio sobre a utilização e interpretação dos mapas, para mais ensinarem os conteúdos geográficos a seus alunos.
A ELABORAÇÃO DE MAPAS NAS AULAS DE CARTOGRAFIA TEMÁTICA |
Em setembro de 2012, foi realizada a elaboração de um mapa qualitativo sobre as microrregiões de Alagoas, disposto na figura 1. Para tanto, foi utilizado um mapa para colorir com os municípios do estado, uma caixa de lápis de cor, um mapa com o nome e localização de cada município do estado e uma tabela com a lista dos municípios de cada uma das microrregiões. O objetivo foi colorir o mapa sem cor com as cores das respectivas microrregiões do estado, para tanto, primeiro era preciso escolher as cores que deveriam representar cada uma das microrregiões, posteriormente, foi localizado no mapa para colorir o nome de cada município e pintado cada um deles com a cor que representa sua respectiva microrregião.
Além do conhecimento sobre as microrregiões do estado de Alagoas, a elaboração desse mapa propiciou uma melhor compreensão sobre a interpretação das cores e das granulações em um mapa, contribuindo ainda para a percepção de algumas concepções nas representações gráficas. Como exemplo, podemos citar o fato de não ser possível que uma única cor, ou um símbolo, representar duas áreas ou dois objetos em um mapa.
O segundo mapa elaborado foi sobre a população absoluta das microrregiões geográficas de Alagoas, mostrado na figura 2. O material utilizado na elaboração desse mapa quantitativo foi um mapa simples das microrregiões de Alagoas e uma lista dos dados do Censo Demográfico 2000 do IBGE, com informações demográficas das microrregiões de Alagoas.
Para representar a população absoluta de cada microrregião, foi utilizado de um símbolo – um ponto, na qual, cada ponto representa a quantidade de 10000 habitantes. Assim, uma microrregião que houvesse 3 pontos, teria aproximadamente 30000 habitantes, já que a representação, neste caso, é uma condição aproximada. Portanto, foi distribuído por microrregião, a quantidade de pontos que mais aproximassem da população total da microrregião, tendo como base a divisão do número de habitantes da microrregião pelo número de habitantes representado por ponto, que será igual ao número de pontos que devem conter em cada região. Tendo a exemplo a microrregião de Serrana do Sertão Alagoano com população absoluta (PA) de 88880 habitantes, ao dividir sua PA por 10000 (número de habitantes por ponto) obtém-se 8,888, considerando então 8 pontos, que são equivalentes a 80000 habitantes. Logo, na área da microrregião de Serrana do Sertão Alagoano são colocados 8 pontos para representar a sua população. O mesmo procedimento foi elaborado com as demais microrregiões de Alagoas e são mostrados pela tabela 1, na qual o número pontos foi colocado na área equivalente a cada região.
Tabela 1: número de pontos equivalentes a 10000 habitantes cada, distribuídos nas microrregiões de Alagoas, para elaboração do mapa da figura 2.
Nº | MICRORREGIÕES | CÁLCULO | Nº DE PONTOS POR MICRORREGIÃO |
1 | Serrana do Sertão Alagoano | 88880/10000 = 8,888 | 8 |
2 | Alagoana do Sertão dos São Fco | 70061/10000 = 7,0061 | 7 |
3 | Santana do Ipanema | 164537/10000 = 16,4537 | 16 |
4 | Batalha | 87795/10000 = 8,7795 | 8 |
5 | Palmeiras dos Índios | 176059/10000 = 17,6059 | 17 |
6 | Arapiraca | 369647/10000 = 36,9647 | 36 |
7 | Traipu | 34837/10000 = 3,4837 | 3 |
8 | Serrana dos Quilombos | 143279/10000 = 14,3279 | 14 |
9 | Mata Alagoana | 283268/10000 = 28,3268 | 28 |
0 | Litoral Norte Alagoano | 58553/10000 = 5,8553 | 5 |
1 | Maceió | 977193/10000 = 97,7193 | 97 |
2 | São Miguel dos Campos | 251104/10000 = 25,1104 | 25 |
3 | Penedo | 117410/10000 = 11,7410 | 11 |
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2000.
A elaboração desse mapa foi fundamental para uma melhor compreensão da apresentação dos símbolos nas representações gráficas e para uma maior
O terceiro mapa foi sobre a Densidade Demográfica de Alagoas por Km2, apresentado na figura 3. Para a elaboração desse mapa quantitativo, foi necessário uma lista de dados sobre a população alagoana elaborada pelo professor Roberto Silva, com dados do IBGE, Censo Demográfico do ano 2000. A lista possui os dados de população total e área de cada um dos 101 municípios alagoanos, na qual foi possível obter a densidade demográfica de cada um deles utilizando a fórmula população total / área = Densidade Demográfica.
Depois, foi elaborado um rol reunindo os valores das densidades demográficas dos municípios, desde o de menor ao de maior densidade.
A partir do rol, foi elaborado a Amplitude Total, ou seja, a diferença do município de maior para o de menor densidade, assim sendo, (Maceió) 1562,09 hab/km² - (Belo Monte) 20,46 hab/km² = 1541,63.
O próximo passo foi a realização do Diagrama de Dispersão, na qual foi verificado que os menores valores das densidades se concentravam na maioria dos municípios.
Em seguida, foi utilizada a fórmula de Sturges (K = 1 + 3,3 log n) para determinar a quantidades de classes que deve ser necessário no mapa (onde K é o número de classes), obtendo:
K = 1 + 3,3 log n – na qual n é o número de municípios, no caso, 101.
K = 1 + 3,3 log 101
K = 1 + 3,3 x 2,00
K = 1 + 6,6 = 7,6 – que arredondando obtém-se 8 classes.
Assim, pela fórmula de Sturges o mapa pode ser realizado com 8, ou em caso de obtenção de classes vazias, com 7 classes, já que no mapa não pode conter classe(s) vazia(s).
Após obter o número de classes, foi calculado o intervalo de classes (IC), expresso por IC = Amplitude Total / K.
IC = Amplitude Total / K
IC = 1541,63 / 8 = 192,70375 ou melhor 192,70 – Intervalo de Classe.
Com o Intervalo de Classe foi possível uma primeira tentativa de calcular os valores de cada classe ao serem utilizadas no mapa, utilizando de 8 classes que foram expressos na tabela 2, na qual o intervalo da primeira classe corresponde a cidade de menor densidade (20,46) do rol a o valor desta cidade novamente (20,46) mais o Intervalo de Classe (192,70).
Tabela 2: frequência da densidade demográfica dos municípios alagoanos expressos em 8 classes.
FREQUÊNCIA DAS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS MUNICIPAIS- 2000 | |||
CLASSES | INTERVALO DE CLASSE | FREQUENCIA ABSOLUTA | FREQUENCIA RELATIVA (%) |
1 | 20,46 a 213,16 | 97 | 96,04 |
2 | 213,17 a 405,87 | 2 | 1,98 |
3 | 405,88 a 598,58 | 1 | 0,99 |
4 | 598,59 a 791,29 | 0 | 0 |
5 | 791,30 a 984 | 0 | 0 |
6 | 984,01 a 1176,71 | 0 | 0 |
7 | 1176,72 a 1369,42 | 0 | 0 |
8 | 1369,43 a 1562,13 | 1 | 0,99 |
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2000.
A tabela 2 mostrou que algumas classes apresentaram frequência absoluta zero, ou seja, que algumas classes possuem zero municípios em seu intervalo de classe (classe vazia). Neste caso, é preciso tentar calcular com sete classes, obtendo o resultado da tabela 3.
Tabela 3: frequência da densidade demográfica dos municípios alagoanos expresso em sete classes.
FREQUÊNCIA DAS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS MUNICIPAIS - 2000 | |||
CLASSES | INTERVALO DE CLASSE | FREQUENCIA ABSOLUTA | FREQUENCIA RELATIVA (%) |
1 | 20,46 a 240,69 | 98 | 97,03 |
2 | 240,70 a 460,93 | 1 | 0,99 |
3 | 460,94 a 681,17 | 1 | 0,99 |
4 | 681,18 a 901,41 | 0 | 0 |
5 | 901,42 a 1121,65 | 0 | 0 |
6 | 1121,66 a 1341,86 | 0 | 0 |
7 | 1341,90 a 1562,13 | 1 | 0,99 |
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2000.
A tabela 3 também apresentou classes vazias, ou seja, seja com oito ou sete classes resulta em classes vazias. Assim, para obter classes que não fiquem vazias, para o mapa da densidade demográfica de Alagoas, deve-se calcular a amplitude útil.
Primeiro deve-se isolar os municípios extremos com as densidades demográficas mais distantes da realidade alagoana, visto que, no caso de Alagoas, todos os municípios possui uma densidade crescente com quantidades próximas, isso ocorre de Belo Monte (município de menor densidade) até Satuba (295,06), como no exemplo de Belo Monte até Canapi: Belo Monte (20,46); Olha D’água do Casado (21,87); Mata grande (27,22); Canapi (30,31), etc. Nesse exemplo, note que os municípios possuem a sua densidade demográfica em ordem crescente, uma densidade semelhante a outra, porém, nessa ordem, após Satuba, esta Arapiraca (509,43) e Maceió (1562,09), essas duas cidades possuem densidades bastantes diferentes das demais cidades alagoanas, assim Arapiraca e Maceió possuem uma realidade demográfica bastante diferente das demais cidades de Alagoas e esses dois municípios devem ser isolados em uma classe, como essas cidades possuem um número bem elevado quanto as demais cidades, então devem ser isolados na 8º Classe.
Assim, a 8º Classe contém os municípios de Arapiraca e Maceió, assim, deve-se calcular o intervalo de Classe (IC2) dos demais municípios e o valor das 7 classes restantes, para somar o ultimo resultado obtido na 7ª Classe com 0,01 para obter a 8ª Classe (que pode ser representada pela formula ≥ Ultimo valor + 0,01), sendo que, obrigatoriamente a 8º Classe deve incluir apenas os municípios de Arapiraca e Maceió.
Agora, deve calcular o segundo intervalo de Classe (IC2) com os 99 municípios restantes, o IC2 deve ser usado para calcular o valor das demais 7 classes restantes.
Cálculo de segundo Intervalo de Classe (IC2).
Fórmula: Amplitude Total / K2 = IC2
Amplitude Total / K2 = IC2
(Densidade Maior – Densidade Menor) / K2 = IC2
(295,06 (Satuba) – 20,46 (Belo Monte)) / 7 = IC2
274,60 / 7 = IC2
IC2 = 39,23
O segundo intervalo de classe é 39,23. Agora se deve calcular o valor de cada uma das 7 classes restantes.
Classe 1: Menor Densidade a Menor Densidade + IC2
Classe 1: 20,46 (Belo Monte) a 20,46 (Belo Monte) + 39,23
Classe 1: 20,46 a 59,69
Para calcular as demais classes, o primeiro valor não pode ser igual ao ultimo valor obtido, no caso, 59,69, caso contrario, um município com densidade de 59,69 deve ficar em duas classes ao mesmo tempo, neste caso, este suposto município deve ficar na classe 1 e 2 ao mesmo tempo. Para evitar esse problema, no primeiro valor da classe seguinte deve-se colocar o próximo valor do valor da ultima classe, ou seja, se o ultimo valor foi 59,69, na segunda classe, o primeiro valor deve ser o seguinte que é 59,70, se fosse 45,20, o próximo seria 45,21, e assim posteriormente.
Como trata-se de densidades com dois algarismos decimais, então basta somar o ultimo valor com 0,01. Assim resolve-se fazer uma formula para calcular as demais classes desse de Alagoas, com o ultimo valor + 0,01, este é o primeiro valor da classe calculada. O primeiro valor deve ser somado mais o segundo Intervalo de Classe (IC2) para obter o segundo valor da classe.
Obs.: esta sendo considerado, para uma melhor compreensão, que cada classe é formada por dois valores separados pela letra a, cujo no mapa, corresponde ao intervalo de classe, onde os municípios representados nessa classe devem estar entre um valor e outro.
Obs. 2: esta sendo considerado também que o primeiro valor é chamado de valor anterior.
Classe 2: Ultimo valor + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 2: 59,69 + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 2: 59,70 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 2: 59,70 a 59,70 + 39,23
Classe 2: 59,70 a 98,93
Classe 3: Ultimo valor + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 3: 98,93 + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 3: 98,94 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 3: 98,94 a 98,94 + 39,23
Classe 3: 98,94 a 138,17
Classe 4: Ultimo valor + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 4: 138,17 + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 4: 138,18 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 4: 138,18 a 138,18 + 39,23
Classe 4: 138,18 a 177,41
Classe 5: Ultimo valor + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 5: 177,41 + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 5: 177,42 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 5: 177,42 a 177,42 + 39,23
Classe 5: 177,42 a 216,65
Classe 6: Ultimo valor + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 6: 216,65 + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 6: 216,66 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 6: 216,66 a 216,66 + 39,23
Classe 6: 216,66 a 255,89
Classe 7: Ultimo valor + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 7: 255,89 + 0,01 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 7: 255,90 a Valor anterior + IC2
Valor anterior
Classe 7: 255,90 a 255,90 + 39,23
Classe 7: 255,90 a 295,13
Classe 8: ≥ Ultimo valor + 0,01
Classe 8: ≥ 295,13 + 0,001
Classe 8: ≥ 295,14
Após a realização da amplitude útil, os valores foram agrupados na tabela 4 e pode-se perceber que todas as classes apresentarem um ou mais municípios em todas as suas classes, chegando aos valores finais dos Intervalos de Classes do mapa.
Tabela 4: frequência das densidades demográficas municipais com a amplitude útil.
FREQUÊNCIA DAS DENSIDADES DEMOGRÁFICAS MUNICIPAIS- 2000 | |||
CLASSES | INTERVALO DE CLASSE | FREQUENCIA ABSOLUTA | FREQUENCIA RELATIVA (%) |
1 | 20,46 a 59,69 | 45 | 44,55 |
2 | 59,70 a 98,93 | 33 | 32,67 |
3 | 98,94 a 138,17 | 13 | 12,87 |
4 | 138,18 a 177,41 | 4 | 3,96 |
5 | 177,42 a 216,65 | 2 | 1,98 |
6 | 216,66 a 255,89 | 1 | 0,99 |
7 | 255,90 a 295,13 | 1 | 0,99 |
8 | ≥ 295,14 | 2 | 1,98 |
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2000.
Depois de determinar os intervalos de cada classe, com a ajuda do rol, foram selecionados os municípios que correspondiam a cada uma das classes, cujo valor da densidade demográfica estivesse dentro do intervalo da classe, e por fim escolhido as cores e tonalidades para representar cada classe. Assim, os municípios foram coloridos no mapa conforme a cor e/ou tonalidade de seu intervalo de classe, onde as cores e tonalidades mais escuras correspondem aos municípios que estão nas classes de maior densidade e conforme os valores do intervalo de classe diminuíssem, juntamente com a densidade demográfica dos municípios envolvidos, então a classe era colorida com uma cor e tonalidade mais clara.
A elaboração do mapa da densidade demográfica de Alagoas possibilitou uma melhor compreensão sobre a elaboração e interpretação dos mapas, principalmente quanto a uma melhor compreensão sobre a apresentação dos dados disponíveis em mapas de caráter quantitativo.
AS AULAS DE CARTOGRAFIA TEMÁTICA |
Visto que os mapas podem mostrar algo mais do que apenas a posição do lugar, isto é, de somente capacitá-los para dar respostas para a questão onde? Eles podem dizer muito sobre cada lugar, caracterizando-os.
A Cartografia Temática faz despertar a necessidade de buscar compreender a linguagem do mapa, onde podemos fazer uma representação do espaço geográfico, pois um mapa bem elaborado pode nos mostrar a uma representação bem próxima do real. Não basta apenas fazer um mapa, é importante aprender a interpretar-lo. A cartografia temática também revela o uso do território e, como se constituem os lugares.
Nas aulas de cartografia foram apresentados vários recursos que facilitam o mapeamento de uma determinada área, entre esses o uso do GPS (sistema de posicionamento Global), usado na guerra para conhecer o espaço, assim, o capitalismo investia e continua investindo em mapas. Percebemos que na sociedade moderna a bússola, foi praticamente deixada de lado, isso, pois os diversos recursos tecnológicos. O mapa não é só privilegio da Geografia, podemos perceber a utilização de mapas em todas as disciplinas, quando necessitam explicar dados de diferentes formas, pois as demais ciências dialogam com a cartografia. O professor explicou também que para fazer um mapa é preciso ter um contexto, porque o mapa é uma representação de mundo, das ações dos seres humanos, e pode ser representado, como no caso da cartografia temática de acordo com o contexto e com a necessidade que ora se apresenta.
As aulas de cartografia temática foram realizadas com o uso de recursos tecnológicos como: retroprojetor, para explicar de forma mais visível e clara como deveríamos proceder para melhor apreender os conteúdos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS |
Uma vez que a experiência com a cartografia temática possibilitou um conhecimento mais aprofundado sobre as técnicas e métodos utilizados na elaboração dos mapas e nas formas de representações gráficas, que são importantes, tanto para a prática do ensino, quanto para projetos de pesquisas, como a própria monografia.
Portanto, a partir das aulas de cartografia Temática, juntamente com a elaboração dos mapas foi possível uma melhor compreensão e efetiva interpretação dos mapas, como meio de melhor utilização destes no cotidiano, como pesquisadores e nas práticas docentes enquanto professores. Ao mesmo tempo, contribuiu para uma melhor formação profissional dos licenciando em Geografia, para que estejam mais hábitos a atuarem no trabalho docente.
REFERÊNCIA |
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, Centro, Arapiraca/AL, 2013.
Por: Santos. Elaborado em: 07/08/2013. Publicado em: 06/09/2017. Atualizado em: 06/09/2017. Obrigado pela sua atenção, qualquer dúvida, falha ou sugestão, deixe seu comentário ou entre em contato conosco. |
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