O resfriamento global

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os climas existentes no Planeta Terra não são imutáveis, embora um clima leve anos para se modificar, eles ainda mudam com o passar dos anos, e durante muitos anos a humanidade acreditou que o mundo estaria passando por um processo de aquecimento global (saiba mais). Porém, para Luiz Carlos Molion, natural de Alagoas e atual pesquisador da Universidade de São Paulo, as mudanças climáticas não estão levando o planeta para um aquecimento global, mas sim, para um resfriamento global (clique aqui e confira um vídeo sobre o resfriamento global).

TEORIA DO RESFRIAMENTO GLOBAL

Segundo Molion (2013) um dia ao ligar a televisão, assistiu uma notícia sobre as mudanças climáticas no mundo, na qual apresentava a ideia de que os oceanos iriam aumentar cerca de sete metros de altura nos próximos anos. Como Molion mora próximo à praia, passou a ficar preocupado em perder o seu imóvel. Porém, ao estudar a vida daquele que defendia que os oceanos aumentariam cerca de sete metros, descobriu que esse informante havia acabado de compra uma casa luxuosa na beira da praia em um investimento bastante elevado. Daí Molion pensou: “como alguém afirma que os oceanos vão aumentar e destruir tudo que estar a beira de praia e ele mesmo compra uma casa luxuosa na beira da praia em um investimento luxuoso e passível ao problema”. Assim, Molion passou a estudar as teorias de aquecimento global existentes.
Molion (2013) comparou todos os principais registros e dados de temperatura e de fenômenos naturais em escala mundial e verificou que muitas das ideias do aquecimento global não estão de acordo com a realidade dos dados colhidos. Sabemos que o Planeta Terra esta passando por mudanças climáticas, e que de acordo com a teoria do aquecimento global estas mudanças climáticas convergem para um aumento de temperatura do planeta. Nessa teoria, normalmente o planeta Terra possui seus climas regulados em uma relação de benefícios para a espécie humana, garantindo a esta espécie as condições adequadas para a sobrevivência. Porém, o próprio ser humano, ao utilizar suas tecnologias de forma inconsciente, ocasiona o aumento da quantidade de carbono na Atmosfera e consequentemente o aumento da temperatura do planeta, pois para o aquecimento global, o carbono é o gás responsável pelo aumento de temperatura na Terra, uma vez que esse gás passaria a absorver a energia dos raios solares.
Dessa forma, o aquecimento global é provocado pelo homem e para evitar que esse fenômeno ocorra o homem deve criar tecnologias que passem a produzir sem poluir o ambiente, e em especial, sem liberar carbono para a Atmosfera.
Molion, após fazer uma análise dos dados obtidos, verificou que a maior parte das ideias do aquecimento global estava errada, incluindo a ideia principal da teoria, que é a de que o mundo estaria passando por um aumento de temperatura. Ao fazer uma análise das temperaturas, ele verificou que as temperaturas do Planeta Terra estão diminuindo e não aumentando como afirmam os defensores do aquecimento global. Segundo Molion (2013) a questão é que os defensores do aquecimento global baseiam sua teoria em termômetros distribuídos dentro das maiores cidades do mundo, e com a modernização dessas cidades, pavimentação das ruas, aumento da população, aumento dos fluxos voltados a prestação de serviços e o aumento das atividades industriais, essas cidades obtiveram um aumento na média de temperaturas, a partir de um fenômeno chamado de “ilha de calor”.
Uma “ilha de calor” é um aumento de temperatura local devido as condições de estrutura e movimentos artificiais na área, esse fenômeno é comum nas grandes cidades, local de intensa pavimentação, distribuição de imóveis e movimentação de fluxos de prestação de serviços, como comércio, transporte, e outros. Nesses locais, a absorção e o refletimento de energia solar são mais intensos que o normal, causando um aumento de temperatura local.
Assim, segundo Molion (2013) os dados usados pelos defensores da teoria do aquecimento global não são válidos, pois não mostram a temperatura do planeta, mas sim das grandes cidades. Nesse sentido, Molion usou dados de termômetros instalados nos campos, áreas naturais e nas cidades, assim como também dados de medida de temperatura gerais a partir de leituras de satélites. Nas suas medidas, a média dos dados colhidos mostrou uma diminuição de temperatura no globo terrestre.
Para Molion (2013) o clima está em constante mudança. Essas mudanças em determinados períodos ocorrem de forma mais rápidas e em outros períodos ocorrem de forma mais lenta. Quando essas mudanças ocorrem de forma mais rápida, entramos um momento de mudança climática. Dessa forma, Molion (2013) afirma que atualmente estamos saindo de um momento de aquecimento global e entrando em um período de resfriamento global.
Molion notou também que o gás carbono não é o causador de um aumento de temperatura, mas ele é consequência desse aumento de temperatura. Embora o gás carbono absorva uma maior quantidade de energia solar, causando aumento de temperatura atmosférica, o gás carbono é controlado pelos oceanos. O Planeta Terra passa por períodos quentes (de aquecimento global) e períodos frios (de resfriamento global), quando a Terra está em um período quente, as águas superficiais do oceano evaporam (porque estão aquecidas) e as águas mais profundas do oceano soerguem (porque estão frias). Dessa forma, o oceano passa a ficar frio, consequentimente, passa também a absorver maiores quantidades de energia do Planeta Terra, absorvendo os gases com maior capacidade de aquecimento, ou seja, o gás carbono. Ao mesmo tempo, o oceano passa a resfriar a atmosfera, provocando menor volume de chuvas, mas constantes ocorrências de tempestades, furações e tornados, ou seja, o planeta Terra passa a ficar com a atmosfera mais agitada.
O maior volume de chuvas no Planeta Terra ocorre nos períodos quentes devido a grande evaporação das águas aquecidas dos oceanos, nos períodos frios a evaporação diminui e daí então o volume de chuvas também diminui. Porém, nos períodos frios as áreas extratropicais são as mais afetadas com as baixas temperaturas, ocasionando um maior aumento do gradiente de temperatura entre as diversas áreas da atmosfera terrestre, intensificando fenômenos atmosféricos vinculados com a velocidade da circulação do ar, tais como tempestades, furações e tornados. Assim, períodos de resfriamento global são marcados pela diminuição de eventos de chuvas regulares e aumento da intensidade de fenômenos atmosféricos tais como tornados, furações, e tempestades, além da realização de invernos mais rigorosos na maior parte do planeta e a diminuição da quantidade de gás carbono na atmosfera.
O resfriamento global é considerado um momento ruim para a humanidade, pois além da intensificação dos fenômenos atmosféricos, causando diversos eventos de mortes humanas em massa, também dificulta a prática da agropecuária, diminuindo a produção de alimentos e produtos agrícolas no mundo, pois com os invernos mais rigorosos, o frio impede o desenvolvimento dos vegetais e animais. Outro fator negativo é a diminuição do gás carbono, esse gás aumenta a produtividade dos vegetais fotossintetizantes. O gás carbono é responsável pelo desenvolvimento dos vegetais, incluindo o desenvolvimento da agricultura, é também o gás responsável pelo aumento do Oxigênio, essencial para a respiração humana, com a diminuição de carbono ocorre no planeta uma diminuição do desenvolvimento vegetal e a diminuição do gás Oxigênio produzido pelos vegetais do continente. Esse fato só não vai influenciar na real diminuição de gás Oxigênio na atmosfera, pois o gás carbono não iria desaparecer do planeta durante o Resfriamento Global. Na verdade. Esse gás será absorvido pelos oceanos, e no interior dos oceanos, também possui seres fotossintetizantes, ou seja, que vão usar o gás carbono para produzir Oxigênio, que, quando produzido em alta escala no interior dos oceanos, é liberado para a atmosfera.
Vale lembra que durante o período de aquecimento global, a taxa de evaporação dos oceanos é maior, também contribuindo para que os oceanos expulsem o gás carbono contido no interior das águas oceânicas.
Durante o período frio do planeta, os oceanos trocam sua pouca energia com a energia quente da atmosfera, porém, após um período frio, os oceanos perdem a maior parte de sua energia para a atmosfera, daí então, a atmosfera que esta em maior contato com os raios solares, passa a se aquecer novamente e posteriormente passa a aquecer as águas mais rasas do oceano, pois o oceano já perdeu seu potencial de resfriar a atmosfera. A partir desse momento, o planeta passa de um período frio para um período quente, iniciando um aquecimento global.
Em um período quente, enquanto a parte superior dos oceanos passa a esquentar, a parte inferior passa a se resfriar novamente. Assim, os oceanos passam a ter uma diferença de temperatura, as partes profundas passam a ficar mais frias que as partes mais rasas, posteriormente, os gases mais pesados que fossem absorvidos pelos oceanos são liberados.
Desta forma, os oceanos passam a liberar o gás oxigênio que ele absorveu durante o período frio, isso ocorre, porque as partes mais rasas do oceano e a troposfera da atmosfera estão mais quentes que as partes profundas do oceano, daí o gás carbono é atraído para essas áreas mais quentes, por terem menor pressão, ou melhor, por terem mais espaço para comportar essas moléculas de carbono. Logo, a atmosfera possui um aumento de carbono considerável, aumentando também a produtividade vegetal e da agropecuária.
Durante o período de aquecimento global aumenta a quantidade de eventos de chuvas no planeta e diminui a quantidade e a intensidade de fenômenos atmosféricos destruidores tais como furações, tornados e tempestades, além da marcante divisão dos oceanos em duas camadas: uma quente na superfície e outra fria, nas profundezas.
Assim, o planeta Terra esta em constantes mudanças climáticas, de períodos de Aquecimento Global e Resfriamento Global.
Outro aspecto colocado por Molion (2013) é que o gás carbono produzido pelo homem não influencia na quantidade de carbono da atmosfera, já que do carbono existente na atmosfera, 3% foram produzidos pelo homem e 97% pela própria natureza, sendo que desses 97% a maior parte pertence a dinâmica oceano e atmosfera.
Assim, após todas essas pesquisas Molion conseguiu achar a resposta para a pergunta que o motivou a estudar as mudanças climáticas do planeta: sua casa de fato seria inundada pelo aumento do nível do oceano? E a resposta que achou foi não. Primeiro, o aquecimento global não é um fenômeno isolado, que esta ocorrendo por causa da degradação ambiental do homem, e é assim, um fenômeno que poderia ocorrer de forma permanente e direta, mas o aquecimento global é um fenômeno de possui um período, e é parte da dinâmica de mudanças climáticas do planeta. Segundo, o gelo é mais composto principalmente por ar e possui pouca água em sua composição, então ainda que todo o gelo do mundo derretesse, seria pouco o aumento no nível de água do oceano. Os até então aumento de níveis de água do oceano são locais e estão vinculados com a força lunar, que possui a habilidade de puxar a água de uma parte do oceano para outra.
Para Molion (2013), está bem claro que para quem criou a antiga teoria do aquecimento global nem ao menos acredita em suas próprias ideias, uma vez que quem falou que os oceanos iriam aumentar seu nível, comprou uma casa luxuosa a beira da praia e ainda se mudou para morar nela, os países que defendem que a poluição atmosférica é o principal causador do antigo “Aquecimento Global” são os que mais poluem a atmosfera.
Mas por que o conselho científico representado pelas grandes nações defende a antiga ideia de aquecimento global?
Molion (2013) coloca que para que os países do primeiro mundo tremem que os países em desenvolvimento tomem seu lugar, principalmente o Brasil, um país que possui grande potencial para superar os Estados Unidos e o Japão, pois o Brasil possui matéria prima em abundancia e esta aperfeiçoando sua industrialização e seus investimentos com inovações tecnológicas. Assim, as grandes a atuais superpotências do mundo defendem a ideia do antigo Aquecimento Global para impedir o desenvolvimento econômico dos países em desenvolvimento, uma vez que, os países desenvolvidos possuem tecnologia para produzir sem poluir a atmosfera e os países em desenvolvimento ainda precisam ter um período de crescimento econômico causando poluição atmosférica para poderem ter condições suficientes para migrar a uma nova forma de produção sem causar poluição atmosférica. Através da antiga teoria do Aquecimento Global, os países desenvolvidos impõem que os países em desenvolvimento não poluam a atmosfera no presente momento sem que haja primeiro um desenvolvimento econômico do país e condições necessárias para esse feito.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, vemos que existem duas teorias sobre aquecimento global, a antiga teoria e a visão segundo Molion. A antiga teoria de aquecimento Global defende que este fenômeno é exclusivamente provocado pelo homem, é direto e talvez “infinito”, é provocado pelo aumento de carbono que é um gás ruim para a humanidade. Já a ideia de aquecimento global de Molion coloca esse fenômeno como um período das mudanças climáticas do planeta, que mudam constantemente, é provocado pela própria natureza, sendo que o homem pode apenas aumentar ou reduzir os efeitos desses fenômenos, não é provocado pelo aumento do gás carbono, mas o aumento do gás carbono é quem é provocado pelo aquecimento Global, o Aquecimento Global é provocado pela perda de energia do oceano durante o resfriamento global.
O Aquecimento Global não é um fenômeno direto e determinado pelas ações humanas, ele é apenas um pequeno período de tempo que o planeta Terra passa naturalmente durante seu ciclo de mudanças climáticas. Na Terra, existem períodos de aquecimento global e períodos de resfriamento global e atualmente estamos se dirigindo para um período de resfriamento global, uma vez que o período de aquecimento global está acabando.

REFERÊNCIA

MOLION, Luiz Carlos. Aquecimento global: fenômeno natural ou armagedom? Arapiraca, 6 set. 2013. Palestra realizada no Auditório Dona Bezinha da Universidade Estadual de Alagoas.

Por: Santos. Elaborado em: 08/11/2013. Publicado em: 31/08/2017. Atualizado em: 31/08/2017.
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