Padrões de biodiversidade

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Na tentativa de explicar como as espécies estão distribuídas na superfície terrestre, a ciência buscou criar padrões de distribuição de espécies. Abordaremos o pensamento da desses padrões com base no texto “Padrões de Biodiversidade” da obra bibliográfica “Biodiversidade” de Brown e Lomolino (2006).



OS PADRÕES DE DIVERSIDADE

O capítulo “Padrões de Biodiversidade” da obra bibliográfica Biodiversidade escrita por Brown e Lomolino (2006) inicia mostrando que a biodiversidade é o conjunto de toda variedade de espécies e códigos genéticos do planeta. Toda essa variedade de espécies não se distribui de forma regular pelo planeta, algumas espécies encontram-se apenas em áreas tropicais, outras em áreas frias, algumas delas encontram-se apenas nas águas doces do oceano e existem aquelas que são restritas a um único pequeno recorte espacial, são chamadas espécies endêmicas, pois só existem naquele local. Por um longo tempo, os naturalistas procuraram estudar como as espécies estavam distribuídas no planeta e por que estavam distribuídas dessa forma. Contudo, suas pesquisas estabeleceram alguns padrões de comportamento quanto a diversidades e a abundância de espécies no planeta, entre eles estão o gradiente de diversidade e os hotspots de biodiversidade.
Gradientes de diversidade: existe dois, o gradiente latitudinal de diversidade que afirma que quanto menor a latitude, maior a diversidade de espécies, quanto maior a latitude, menor a diversidade de espécies. O gradiente altitudinal de diversidade afirma que quanto maior a altitude, menor a diversidade de espécies, quanto menor a altitude, maior a diversidade de espécies.
Hotspots de biodiversidade: funcionam como áreas de “alta densidade de espécies”, ou seja, pequenas áreas com grande concentração de espécies. Três exemplos de hotspots brasileiros é a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica.



As espécies são coleções de componentes populacionais. Quando existe um agrupamento de várias populações com uma variedade de diferentes espécies que estão interagindo entre si, chamamos de comunidades.
Para o ser humano é importante preservar a biodiversidade, tanto por motivos essenciais, quanto por estética, existem várias espécies que servem ou fornecem alimento ao ser humano, outras espécies fornecem ou servem de matéria prima para a produção de diversos artefatos técnicos, como por exemplo, o Eucalipto é usado pelos seres humanos para a produção de papel, o algodão é usado para confecção de tecidos e assim por diante. A biodiversidade do planeta é indispensável para a sobrevivência humana, assim é importante para o ser humano monitorar essa biodiversidade, ou seja, saber quantas espécies está se formando e estão sendo extintas do planeta.
Podemos constatar uma relação entre o tipo de reprodução de cada espécie e a biodiversidade do planeta a parti das palavras empregados por Barreto (2010):

[A reprodução assexuada, sendo a] reprodução que não envolve gametas masculinos e femininos. Esse processo leva à formação de descendentes geneticamente iguais entre si e aos seus ancestrais, formando o que podemos chamar clone.
[...]
Na reprodução assexuada, não há recombinação genética nem a variabilidade da espécie. Todos os indivíduos “nascem” iguais. Sem essa recombinação genética, a população vai ficar exatamente igual e não vai acarretar na evolução das espécies.
O que caracteriza a reprodução sexuada é a ocorrência de células especializadas (gametas) que ao se unirem formam um novo ser.  Esta reprodução permite uma variabilidade das espécies, pois há recombinação genética.
Com a recombinação genética, os seres irão aparecer com pequenas modificações o que tornará mais fácil a seleção natural.

Ao analisar a síntese sobre as reproduções sexuada e assexuada da professora Andrea Barreto, constatamos que a reprodução sexuada é propicia a biodiversidade, mas a reprodução assexuada não, pois esta última, não possibilita a variação de espécies.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, a distribuição das espécies no planeta buscou ser explicada por meio de padrões de diversidade, destacando-se os gradientes de diversidade e os hotspot.

REFERÊNCIAS

BROWN, J. & LOMOLINO, M. Padrões de biodiversidade. In: ______. Biogeografia. Ed. FUNPEC.  Ribeirão Preto, SP. 2006. p. 38-62.

BARRETO, Andrea. Reprodução sexuada x assexuada. Dicas de Ciência, 2010. Disponível em: <http://dicasdeciencias.com/2010/02/17/reproducao-assexuada-x-sexuada/>. Acessado em 22 jul. 2013.

Por: Santos. Elaborado em: 22/07/2013. Publicado em: 31/08/2017. Atualizado em: 31/08/2017.
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