Barreira Geográfica

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Confira o que é e qual a importância das barreiras geográficas na formação de novas espécies e na evolução da vida em nosso planeta.

AS BARREIRAS GEOGRÁFICAS

Barreiras Geográficas são os elementos que impedem a passagem de animais de um local para o outro. Como exemplo de Barreira Geográfica para um sapo, podemos citar uma estrada (como mostra a figura 2 abaixo), considerando certo grupo de uma espécie de sapos que habita um determinado local (área 1), na qual falta alimento e ele precisa mudar para outro local com abundância em alimento (área 2), para que os sapos migrem da área 1 para a área 2 é necessário essa espécie de sapos atravesse uma estrada com grande fluxo de carros que existe entre as duas áreas. Até então, a estrada tem a função de impedir que os sapos saiam da área 1 para a área 2, pois a estrada serve como um isolante para os sapos, restringindo até que área esses sapos podem ficar, e quando um sapo tenta atravessar a estrada, ele é atingido e esmagado pelos carros.
Porém, com a falta de alimentos, se os sapos ficam na área 1, toda a espécie deve ser extinta por falta de alimentação, e se tentar atravessar a estrada, poucos serão os sobreviventes, mais ainda assim, existe uma esperança em sobrevivência. Nesse caso extremo, de um total de 500 sapos, 490 atravessam tentam atravessar a estrada, 488 deles morrem e apenas dois deles conseguem atravessar a estrada com êxito. Os dez sapos que não tentaram atravessar a estrada continuam na área 1 e procuram mudar seus hábitos alimentares, com o pouco que pode servir de alimento.
Nesse caso, a estrada serve como uma barreira geográfica para o sapo, ou seja, é um elemento que busca impedir a passagem de sapos de um local (área 1) para outro local (área 2). Assim, como no caso dos sapos, são poucos os animais que conseguem atravessar uma barreira geográfica. O exemplo da barreira geográfica do sapo está descrito na figura 2.



Observando a figura 2 verifica-se que no tempo 1, existiam duas áreas com abundância em alimentos para os Sapos, porém os Sapos habitavam apenas a área 1 devido a existência da Barreira Geográfica (a estrada), com o passar do tempo a área ocupada por sapos fica sem alimentos, pois os sapos consumiram a maior parte da alimentação, mas a área 2, que não possui os sapos, contem grande abundância de alimentos pela inexistência de sapos. Assim, os sapos da área 1 para não morrerem de fome são forçados a atravessar a barreira geográfica, mas apenas 2 sapos conseguem chegar na área 2, o restante acaba morrendo na barreira.
Como os sapos são de reprodução sexuada (ou seja, tem que haver o encontro entre os gametas masculino e feminino para formar um novo individuo), logo, se os dois sapos que atravessaram forem do mesmo sexo, os sapos devem morrer sem colonizar a área 2, mas caso os dois sapos que atravessarem a barreira forem de sexos diferentes, então pode ocorrer o encontro dos gametas masculino e feminino e se toda a reprodução for realizada com sucesso pode ocorrer uma colonização de sapos na área 2 a parti dos sapos que atravessaram a barreira, como é o caso do exemplo de sapos representado na figura 2.
Assim, com o passar do tempo, na área 2, conforme a quantidade de sapos aumenta a quantidade de tempo diminui, já na área 1, como ocorreu uma diminuição significativa da quantidade de sapos, posteriormente ocorreu um aumento na quantidade de alimento para os sapos sobreviventes, assim, tanto a área 1 quanto a área 2 entraram em equilíbrio em quantidade de alimento para os sapos.
Outro fato, é que após o problema dos alimentos serem resolvidos, um grupo de sapos não precisou mais atravessar a barreira, a ponto de causar um encontro com o outro grupo, assim, os grupos de sapos permaneceram isolados um do outro pela barreira geográfica, como cada um desses grupos de sapos passaram a encarar um isolamento entre os dois grupos, cada grupo se desenvolveu e evolui de uma forma diferente do outro.
Com o decorrer do tempo, cada grupo de sapos passou por adaptações diferenciadas da área que estavam ocupando, assim, cada grupo passou por transformações evolutivas diferentes, transformando cada um dos grupos de sapos a ponto que o grupo de sapos que colonizou a área 2 gerou uma nova espécie de sapos, assim formando duas espécies de sapos distintas.
Desta forma, se um dia, a barreira geográfica acabar e os dois grupos de sapos se encontrarem, esses grupos poderão não mais se reconhecer como semelhantes, caracterizando finalmente a formação de espécies de sapos distintas.
Assim, como ocorre com os sapos ocorrem com todos os animais sexuados existentes no planeta Terra, as barreiras geográficas são as maiores responsáveis pela formação de novas espécies de animais e pele diferenciação das espécies existentes, é o fato que ocorre com a espécie humana, falamos idiomas diferentes, e temos características regionais diferentes graças as barreiras geográficas que existem no planeta Terra, onde o ser humano busca superar-las por meio de técnicas, como o aerotransporte e a telecomunicação.
O Oceano é a maior barreira geográfica existente, responsável pela maior formação de espécies distintas no planeta e maior caracterização de grupos de indivíduos da mesma espécie, inclusive foi responsável pela caracterização da espécie humana em grupos de indígenas e europeus.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, concluímos que as barreiras geográficas são importantes para a formação de novas espécies, principalmente sexuadas, também é responsável pelo equilíbrio e manutenção de alimentação das espécies existentes no planeta Terra, evitando a extinção das espécies existentes por meio da falta de alimento.

REFERÊNCIAS

Isolamento geográfico. Mundo educação. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/biologia/isolamento-geografico.htm>. Acesso em: 22 dez. 2013.

Silva, Vinícius. Especiação por isolamento geográfico. Mundo Biologia. Disponível em: <http://www.mundobiologia.com/2013/11/especiacao-por-isolamento-geografico.html>. Acesso em: 22 dez. 2013.

O processo de especiação. Evolução. USP. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/evolucao/inic/text15.htm>. Acesso em: 22 dez. 2013.

Por: Santos. Elaborado em: 22/12/2013. Publicado em: 31/08/2017. Atualizado em: 31/08/2017.
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